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Mostrando postagens de março, 2010
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sonho poético, martha barros fonte: http://www.marthabarros.com.br/start.htm

encanto, verbeteando

eu que trago na origem o verbo aciono meus corpos  eles saem em busca  caminhos... curvas, calores tempo há chuva dentro de mim as pálpebras  para-brisas limpam a névoa me fazem enxergar seco diante do embate quem me viu? quem me vê? eu! na caminhada, encontros nas paradas, desencontros tempo, tempo, tempo qual foi o nosso acordo finjo ter esquecido para ter a resposta ele me observa coloca seus olhos-lupa e aumenta a ordem dentro de mim cobrança... me desalinho esbarro no espaço a cada passo, vou seguindo o meu caminho observo e danço na gira-mundo 'A partir de minha liberdade interior, me inicio com a lua deixando mensagens de purificação.'* na verbete do dicionário a minha explicação tomo a consciência  e aprendo com a oposição integrando, me entregando me amabilizando fonte: calendário da paz

chave

preciso aprender a respirar passo a passo ofegante, ansiosa quase me perco me acho desatando os nós organizando acreditando nesta nova ordem me alinho conexão com o indizivel sem saber o que dizer, canto sem ter tempo a perder: ajo estabelecendo as conexões necessárias apriendo os sinais harmonizo-me com a intuição a voz-ação que vem de dentro e desperta o amor que há em mim aceito e transformo a única chave que me resta ... os pardais jamais compreenderão uma águia e a sua necessidade de voar alto, muito alto. Porque não está na natureza dos pardais alçar tal vôo, assim como não está na natureza de uma águia ficar presa ao chão somente porque vive em meio aos pardais. in:http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=21485  

ensaio primeiro

“ (...) Minha pátria é minha língua Fala Mangueira! Fala! Flor do Lácio Sambódromo Lusamérica latim em pó O que quer O que pode esta língua? (...) A língua é minha pátria E eu não tenho pátria, tenho mátria E quero frátria” [1] Língua que é mãe, traduz o indivíduo e o manifesta em sua pátria: Terra. Substantivo feminino que se revela no coletivo, atravessa a herança genética, expressa traços de um tempo e sua relação com e no o espaço. Rebento da tradução infinita de expressões orais, escritas, plásticas, melódicas e ritmicas a língua  tudo e o todo descortina. Orgão de articulação, conecta o homem ao mundo exterior, possibilita-o diferenciar-se e expressar-se na pluralidade, encaminha o ser humano ao ‘desafio’ de existir simbolicamente. A ‘língua-ladainha’ em esquinas travestidas em choros que cantam, tocam  e encenam a ágora da diversidade, coloca o homem em debate: ser ou não ser... ela ja o é. Compõe em sua dialética o fluxo de integrar o joio, separar o trigo.

mantra poliglota