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Mostrando postagens de junho, 2011

escrevedora

dedico este escrito àquela que para mim escreve,  nas páginas das cadernetas, no holograma, nos campos-corpos da ideia eu não te-me re-conheço,  eu te-me des-conheço quantos são os traços que trafegam no meu-seu emaranhado de ideias? re-vela-me para juntas morrermos-nascermos a cada folha des-cartada presenti-fica-se quiser, querendo, sendo crescendo e amadurecendo os frutos-luscofusco de nosso sons-palavras eu dedidlho e vou percorrendo os caminhos em busca de-te encontrar mais e mais sem querer parar, a vida olho de furacão me desafia sem saber como continuar, os des-caminhos me levam para o interior, meu-seu céu-inferno, mergulhamos eu-te escrevo ja encontrando, ja saindo, entrando contando as histórias, revendo os tecidos que me vestem você-eu onda ponta de dedos ponta de lápis folha, página em branco eu-você apenas: um traço-fonema de ideia