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Mostrando postagens de novembro, 2012

Elaeu

de quando Elaeu tornou-se mulher: um dia olhou para o Sol, aquele raio brilhante em luz se fez ponte. Lá do seu alto, ele lhe falou. do seu falar, o vento ventou e a nuvem se formou. do ponto onde o raio firmou na terra, se ouviu um estrondo, tudo tremeu e enegreceu. Elaeu do fundo da terra observou o fundo do céu. Da marca do raio nasceu um buraco, de lá se refletia uma luz.  Do cintilar, Elaeu se vestiu de pérola e o brilhou  no negro céu.

asas

esses dias me perguntei: "quantas casas eu ja habitei?" sou tantas as casas me estão habitas são as moradas das asas que ainda não voei
sem interrupções pensamentos são fluxos que me atravessam

tinos

as palavras me pululam lupiam trazendo cores me irrompem alargando  aguando-me em desatinos construindo destinos tinos de um corpo-caminho que passareia no horizonte ido aterram-me semeadoras que são esvaziam os preenchimentos me desrefazem as entranças entranham a pele encontam-me em histórias
quantos oceanos cabe na saudade?