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Mostrando postagens de outubro, 2009

dedos-tradução

os dedos coçam querendo te ligar escrevo. escrevo para traduzir um desejo contido de ver e descobrir o sabor calor dos lábios que sorriem ao me ver neste infinito meu de amor-corpo a espera a tentativa de ser menos covarde de transmutar-ultrapassar a insegurança-minha me distraío com o hiato que a dúvida cria apredendo com a sincronicidade: te penso, você me aparece: sonho, telefone...corpo, matéria presente em mim a tentativa de ser flor florescendo e amor-morrendo deixando que a antiga vá ficando comigo e com aquilo que sou-busco amor

dis-parada

a luz sai e dispara coloca em movimento o não-vida estraçalha, quebra, rompe transforma deforma dê-forma a mim, a sombra o meu silêncio cortante e seco saudade de algo que ainda não fui vontade de partir e não voltar à cidade cinzenta de poesias concretas olho o horizonte e vejo o azul fecho os olhos e acompanho o cantar do vento, dos pássaros, observo as floes e as nuvens elas ganham forma encenam o gracejo o ruído do pássaro mecânico quebra a harmonia respiro expiro e inspiro o calor os átomos que sem se dividir criam hiatos dentro de mim ja não lembro que fui e não compreendo o que estou