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Mostrando postagens de março, 2012
com tanta linha e alinhamentos, a vida passa a ser uma grande teia em construçã o  
soou um corpo prestes a desmanchar-se diante dos abismos que se apresentam observo "foco o infinito, fiscal do horizonte" estou prestes a gotejar-me alargo os espaços e me riacho nos cantos escondidos os passos criam espaços voou me a-guiando desaguando, retransformando

te-ser

um ponto. Ela-eu caminha um centro. Ela-eu permanece outro ponto, descolando-se para o dentro,  Ela-eu deixa que as fluências tragam as ciências. a vida por si só, é empírica. um ponto. Ela-eu descortina.

a cura

1. a cura é a jornada de toda uma vida no sentido da inteireza 2. curar é lembrar o que foi esquecido sobre vínculo, unidade e interdependência, entre tudo o que é vivente e não-vivente 3. curar é abrir os braços ao que é mais temido 4. curar é abrir o que estava fechado, suavizar o que se endureceu em forma de obstrução 5. curar é penetrar no movimento transcendente, atemporal, em que se experimenta o divino 6. curar é criatividade, paixão e amor  7. curar é buscar e expressar o ser em sua plenitude, sua luz e sua sombra, o masculino e o feminino  8. curar é aprender a confiar na vida fonte: Caminho Quadruplo

rio-acho

há um rio rio em que me acho mergulho fundo sob os meus pés um redemundo turbilhão movimentos que lá do fundo surgem eclodir são os ecos das profundezas ondas om... ecoo no universo meus moinhos de vento vem-tão abrem espaçosopros coração quanto mais fundo, mais me traduzo em verso sem margear o que tem dentro mergulho nesse rio em que me acho

cartografias

redescubro minhas cartografias no traço corpo meus encantos nos esconderijos do meu labirinto vou traçando redesenhando as fronteiras o tempo feito de terra abre os caminhos para o meu trilhar venho-me trafegAr  
é assim sempre que mergulho no fundo de mim viro página em branco recordo a memória de tempos idos a esperação do tempo que vem vindo lá no horizonte nas mãos-ideias meus lápis de cores