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Mostrando postagens de dezembro, 2011

m-Eus

tenho tantos eus me pergunto qual será seu sou céu sem véu traços meus passos num papel
densidades, são sutilezas raízes do existir para caminhar é preciso mover as areias  sem perder a raiz ir além, navegar o olhar que no horizonte  sem se perder  sabe o ser

travessias

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silênciOM-Eus

o ser sagrado me leva ao fundo aprendo a silenciar em meu silêncio, preencho o vazio com ar ouço os estadosilênciosos profundezas na razão sem resposta me vejo ilógica, analógica cronos em meu corpo-rosto  linhas do descortinar o coração perguntador intuição silenciante cantos para acalmar as águas de ser a lamargila age lá, fundante decantada a travessia que por ora é encantada retira os véus vejo-revejo o trilhar olhar pra trás para trazer a consciência de estar no aqui agora sendo e se refazendo para ser estado de amor que pulsa perguntador silenciador sabendo pra onde vou

corposons d'áfrica

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trabalhou o olhar lapidou o amor pediu pra estar e estou

silencioSeus

é dele o caminho flecheiro, certeiro ele segue silencioso dele observo a presença sem deixar rastro, caminha corpo dela-eu se alinha o pensar-trilhar melodias, harmonias compartilham em distâncias estados de presença essência do porvir
a diáfora do amor: eu amo o outro que me ama como se eu fosse um outro
longe tão distante o horizonte quando olhou se viu perto o longe nunca esteve lá

cachuera!

batuques, mandingas  famílias as minhas travessias,  o mar terra,  terreiro me reconheço  no cheiro-ritmo do indizivel  mãfricas que eu nunca me perca  que eu nunca deixe de ver  o sentido dessa e de outras vidas  tantas ja vividas  desperta para caminhar e seguir  a viagem  o eterno retornar de ser  o que estou nessa terra  nessa gira girante
"amor, então também acaba? Não, que eu saiba o que eu sei é que se transforma numa matéria-prima que a vida se encarrega de tranformar em raiva. Ou em rima" Paulo Leminski

broto-flor

nos vãos das vozes me escuto quero não querer quero não esperar por respostas vazios dentro de mim suspensões-inspirações recrio os sentidos os caminhos sigo no mais fundo são muitas as minhas fundezas toda delicadeza mãos, pés, olhos toques sútis re-descobrindo o jeito-espaço do amor dentro de mim sendo foz desaguando e regando as sementespirais tecendo raízes de ser

corpos d'áfrica por Miles Davis

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