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Mostrando postagens de abril, 2013

rosa

sou dada ao vento dessas que numa hora se sopra e nos ouvidos, os ruidos se fazem prosa sou daquelas que fala com as rosas nas chamas que me correm sangro-me os segredos entre os dedos

E's

das partes de mim que se encontram delas faço surgir desencontros do outro lado da margem: o outro o que no outro sou acesso? o que no outro me manifesto? nesses re-caminhos vividos, as camadas vão se refazendo se recriando e re-tendo quantos "e's"são necessários para somar  as fronteiras aquilo que do outro em mim desconheço?

sercular

da primeira vez que me vi célula, era só silêncio só explosão de claridade na profundidade escuridão são a cada respiração, entonação, fios me teciam ação jornada a dentro, eu me adentro jorro lágrimas de cores vulcânicas cachoeiravam em mim marcando o caminho, abrindo espaço compasso eu célula diante de minha dimensão secular a existência é o que há de mais sútil neste viver