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Mostrando postagens de agosto, 2012

coraginga

há um novo som pulsa num novo tom balança ginga o que o corpo imagina coração-berimba ouve as mãedingas retecendo os fios atravesso os atlânticos mar de mim neste eterno devir *à débora monteiro
carinho é caminho que a mão da gente faz  em direção ao corpo do outro

lagrimar

lágrimas são palavras líquidas saem do olhar diante do horizonte criando linhas verticais no tecido o tempo é ido passado daquilo que ainda é lágrimar é manifestação do mar no dentro-fora da gente
há temporada em que esvaziamentos são estados d'alma e isso é tudo ponto de inspiração potencial de conexão re-entendimentos da Co-criação vazio nunca absoluto são estados de lutos que anulam os padrões tempo que me faz antiga diante do que ja não sou im-permanências são as ciências do permanecer aqui dentro, nada é sempre tudo está: vazios preenchidos de existências
reflexões são as ginásticas dos pensamentos

à temporina

estão a dizer que preciso escrever sinto que um vazio criativo aportou no porto-inspiração um ermo enorme habita dentro de mim as palavras me fogem, deixando nuvens-imagens do por vir ah... Temporina deixe-me seguir em des-re-construções encontra-me ali, nas curvas dos corpos-palavras faço silencio e deixo-te em mim inscrever

maitemporina

Imagem
em refazendas em renascenças em reciências colorindo as reticências desse re-Existir