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Mostrando postagens de novembro, 2009

dom, palavra, poesia

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As palaras aqui escritas se apresentam Transitam Querer entendê-las enquanto são lidas Apenas nos revela a fragilidade da razão Ler é como respirar Entender é como esperar A poeira assentada, a história contada O movimento no estado extático O silêncio… Possibilitam que a viagem  se apresente paisagens claras, cores e harmonia ritmo e poesia a ambiguidade de ser o que não é a morte como passagem a porta que se abre e nos leva para onde? os cantos, limpos…sendo limpos num presente a esfera tempo-espaço rompe com as fronteiras nos-me abrem em espasmos de espaços no presente: o sentimento que se faz se antecede, eu pré-sinto a existência: ciência da essência pre-sen-ti-fico fico na ciência de saber da cocriação coexistência: consciência com-ciência: de “saber junto” saber junto a quem? Saber a quem? A mim, nas minhas muitas partes No outro que tambem sou Sou Unidade indivisível da criação divina As palavra

aqui

aqui, frente à tela dedilho quarto crescente de mim imagino... a agenda apertada, o corre diário a vida maratona tempo tempo tempo tempo preciso fazer um acordo contigo comigo... saudade coração apertado crio respiros suspiro te imagino me distraío a mente cria os atalhos quase me perco abro e reabro portais neles: cores, luz e sombra a chave que me acompanha ouço os cantos e sou guiada sigo, sendo encantada a-guardando o momento de re-ver descobrir os segredos do silêncio e com ele me presentear

desarmando-me no a-mar

pouco a pouco...aqui as palavras se desdobram tentam traduzir o meu seguir olhos lavados deixo que algo que nem sei o nome derreta e parta de mim sem me partir, observo vejo o medo em ter firmeza e seguir guardar a mim é guardar uma parte todo de mim aqueço-me, sol que nasce aqui per-mi-tir... permear os caminhos que me fazem me gestam sentir... sen-tir sem me deixar ir ao passado visito a antiga e a olho com compaixão ela me observa e caminha junto trans-for-ma-ação sem reagir ao hiato do coração deixo que os olhos lavem a pele reconheço-me na linguagem silenciosa sinto a história sendo escrita em braille tateio o teclado o som agudo e ágil da tradução desdobro e observo a visão agora limpa fui água escorrida de mim olhos atentos coração aberto e a firmeza de estar no sentido certo respiro e aos poucos silencio e sigo na dança do mar me desarmando para amar

dedilhando

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o cérebro como flecha cortante e veloz me coloca diante do abismo: eu cansada, como quem canta para o nada tenta zerar... ... ... ... um passo: ordenar um caos que cria e produz há tentativas, muitas o caminho se apresenta ja não é mais tortuoso, é preciso preciso ter firmeza ... ... ... respiro res-piro as-piro não-piro ... ... ... observo a mente que trabalha e tenta enganar sem encanar me integro ao ar aos poucos sem pressa sentada num barco-vida sereno diante do que estar por vir vejo e me olho além de mim ... ... ...