dom, palavra, poesia

As palaras aqui escritas se apresentam
Transitam
Querer entendê-las enquanto são lidas
Apenas nos revela a fragilidade da razão
Ler é como respirar
Entender é como esperar
A poeira assentada, a história contada
O movimento no estado extático
O silêncio…
Possibilitam que a viagem  se apresente
paisagens claras, cores e harmonia
ritmo e poesia
a ambiguidade de ser o que não é
a morte como passagem
a porta que se abre e nos leva
para onde?
os cantos, limpos…sendo limpos
num presente
a esfera tempo-espaço rompe com as fronteiras
nos-me abrem em espasmos de espaços
no presente: o sentimento que se faz
se antecede, eu pré-sinto
a existência: ciência da essência
pre-sen-ti-fico
fico na ciência de saber
da cocriação
coexistência: consciência
com-ciência: de “saber junto”
saber junto a quem?
Saber a quem?
A mim, nas minhas muitas partes
No outro que tambem sou
Sou
Unidade indivisível da criação divina
As palavras esboçam
O principio
Da tradução
Dos ensinos recebidos
Percebidos como inspiração
Ins-pira-ação
Na pira, no fogo a ação emerge
De dentro para for a
Na roda…centro que liberta
No cardíaco, no externo
O impulso criativo
Interno
Ação que nasce com a missão
Transmutação
Materialização poética dos dons
Do talento
Do estudo-trajetória
Auxiliares invisiveis
Da tradução complexa de (meu) ser




Comentários

Professor Frank disse…
Ah, palavra que nos falta. Difícil arte é carpintar frases e tentar construir torres de experiência em escrita, mas ainda assim insisto em tentar ao menos transformar o inefável em poesia!!!

Te adoro, querida!!!
é o turbilhão da emoção da vida! concordo com tudo!

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