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Mostrando postagens de setembro, 2012
o amor, eclipsou-me

(...)

saudade é a presença que, suspendida no tempo, se tinge na memória
partiu pariu partidas partes de muitas idas

invencIOnices

hoje acordei com índicos dentro de mim sopra-me aos ouvidos: consegue ouvir os passos neste caminho ido? há-chãos, percorro-me a pele-pelo mergulhos em meus atlânticos  meu-eu em respostas as palavras pasmam passarando em direções o CorAção em pouso se desaprende a narrar o Corpo põe a nadar andar-se em histórias atravessar é um jeito de trazer verso ao ar

con-versos com uma leoa

Fale-me sobre leões Não posso. Sei falar-me apenas por leoas Fale-me sobre o que sabes Afaga-me. Sentes na pele o rugir do amor?
amor pasma... saudade inunda... haja atlânticos... haja índicos...

ser

por um instante pulso nesses impulsos entre vazios preenchidos o coração suspenso busca na sabedoria a ciência de ser templo simplesmente ser
e assim como se tudo mudasse num piscar de horizontes preencho-me nos vazios