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Mostrando postagens de julho, 2008

passarar nas curvas das palavras

Elas se repetem sempre que procuro resignificá-las nas melodias ja conhecidas. Lá fora: rumores desconhecidos. Aqui dentro: o doce sabor que desperta com o sol e que me companhou até o despontar da lua... G uardo-me nas asas brancas das danças das sete cores. Suspiro... Surpreendo-me com o ar que evoco para dentro de mim... segundo suspenso com ar que dança em meu interior... Partilho, co-crio as partes que me multiplicam em mim. Daquela que se constrói na metrópole, parto em busca daquela que mergulha nos encantos das sereias, deságuo nas verdes ondas do a-mar... Na minha outra percorro as trilhas latinas das tantas melodias re-desconhecidas. Revisito-me e atravesso as cores do arco... me encontro com a grande mãe Íris. A grande mãe que em seu arco me revela as chaves, para que eu percorra o caminho redescoberto... Nos ninhos de minha árvore ja viva, desta e de tantas outras vidas... Após tantos navegares, carrego e guardo os olhares daqueles que me amaram, dos que amei e daqueles que

chamado das estrelas

elas me chamaram e eu fui em sonho me convidei, brindei com a flor de girassol bebi, me sacramentei... passaram 365 dias e eu o levei aquele mesmo que traduziu o meu sonho para que elas me convidassem e eu retornei, caminhei ainda trilho o caminho que não se sabe o fim mas, sei que é em direção à luz as estrelas, os vaga-lumes nos conduzem 12 meses se passaram e sigo no amor no amor eu vivo, no amor existo o amor eu sinto tormentas azuis, lilazes, rosas, laranjas brotam e florescem no meu ser, tudo para se crescer, florescer, mas sempre ser as três palavras que se guardaram nesses três anos: eu o amo - eu me amo - ele me ama agora caminhantes, semeadores de um novo e único amanhecer que irradia a luz o arco-íris é a ponte por onde passamos busco no que está além do céu, lá no além mar...dos amares navegamos e aprendemos a respirar sopros de vida, sopros de poesia sopros e sopros de amor suspiros que adoçam os ensinamentos que trazemos para cá devolvemos à terra as lições ela nos ensina

declarando-me à vida

Imagem
Visto-me de branco para ver o arco-íris... cobre-me de ouro e multiplica-me numa compilação sinfônica cheia de harmonia, luz e melodias! Mostrou-me quem sou, para que estou e para aonde ei de ir... Sou encontro das águas... sou aquela que pra estar com Deus precisa estar só... sou aquela que quer assistir ao sol nascer... sou o que sou... sou as reticências na obra de Mia Couto... Aquela que ama e é amada... sou sou sou... sou aquela conversa ao tempo cantada por Nana Caymi... que deixa a primavera entrar e cantar...encantar... sou pequenina e também gigante... juntos as rimas com um pobre popular... Fênix que migra para dentro de mim... Amo amo amo a vida, estar viva e ter as pessoas que eu tenho em minha história...

presente poema

Um belo dia Parar superar e apagar as vezes que ficou a me esperar Eu te esperei, chuvas passaram e você chegou Vestindo aquela mesma cor que me marcou Quando te vi, eu percebi que tudo ia melhorar E foi assim que o seu coração e o meu Sorrindo um pro outro abrigou a nossa vontade de amar Perpetuou nossos olhares falantes que enriqueceu Nosso belo dia em família, parecendo que era só você e eu. Não só mais um dia e sim um belo dia O convite está feito e foi tudo tão natural pra mim Como ter a sua foto sem mesmo saber se podia Um dia, só no amor e isso não é pouco É para a eternidade que viemos e somos assim Amada e amado um para o outro. [Jonathas André]

imprevisões

as coisas tornam-se coisas sem serem coisas complicam-se, imbricam-se... sentimento sobreposto...expostos uma simples ligação desajustada, transformada em palavras para não virar mágoa. complica-se o mais simples: a transparência... foge, escorrega, nega, se contradiz... ainda o é sempre assim... irritada, descomplicada questiono o frio daí desse lado as coisas esfriam, viram fumaça na sua fuga sem rumo o tempo é consumido, sem desejo sem devaneio, sem questionamento o tempo é silêncio... é imprevisível, invisível... quem o merece? sem forma, sem trajetória, sem história... quem o merece? questiono o tempo, sobre as repostas que ele me traz... eu aceito, aprendo, mas, coloco limites improviso com as palavras e não com as minhas escolhas cansei, a sua imprevisibilidade me cansa.