passarar nas curvas das palavras

Elas se repetem sempre que procuro resignificá-las nas melodias ja conhecidas.
Lá fora: rumores desconhecidos. Aqui dentro: o doce sabor que desperta com o sol e que me companhou até o despontar da lua...
Guardo-me nas asas brancas das danças das sete cores.
Suspiro...
Surpreendo-me com o ar que evoco para dentro de mim... segundo suspenso com ar que dança em meu interior...
Partilho, co-crio as partes que me multiplicam em mim.
Daquela que se constrói na metrópole, parto em busca daquela que mergulha nos encantos das sereias, deságuo nas verdes ondas do a-mar...
Na minha outra percorro as trilhas latinas das tantas melodias re-desconhecidas.
Revisito-me e atravesso as cores do arco... me encontro com a grande mãe Íris.
A grande mãe que em seu arco me revela as chaves, para que eu percorra o caminho redescoberto... Nos ninhos de minha árvore ja viva, desta e de tantas outras vidas...
Após tantos navegares, carrego e guardo os olhares daqueles que me amaram, dos que amei e daqueles que amo...
Trago comigo para este meu presente, aqui e agora aquele que escolhi e cultivei no meu amar.
compartilho com os que me geraram o meu mais puro amar...a eles, a mim, à minha outra e as tantas outras minhas que hei de re-descobrir...
Preparo-me para renascer, a cada dia uma nova borboleta que olha para o mundo...
Ela compartilha e se transmuta nos elementos que me completam...tranformam-se o dentro de mim, traçando-me no tempo-espaço de meu sacramento que louva e dança com os deuses... farfalham a vida...

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