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Mostrando postagens de setembro, 2017

Confissão

Eu não vi os vídeos, não ouvi os áudios sobre a violência que avassalou os terreiros, casas de axé, casa de santo, casa de candomblé, umbanda, na semana passada. Não tive coragem, eu confesso. Confesso que tais atos me fizeram refletir e lembrar de quando eu namorei um evangélico e do quanto eu aprendi sobre como não ser intolerante. Na época, eu estava iniciando minha caminhada na ayahuasca, frequentava esporadicamente, mas frequentava. E um dia ele demonstrou irritação por conta da minha escolha espiritual. Vira e mexe, ele dava um jeito de dizer que não entendia muito as escolhas espirituais da minha família: como numa casa podia ter a bíblia, livros sobre Orixá, imagem de Buda, livro cardecista, imagem de São Francisco, Kuan Yn... tudo no mesmo altar? Nós, as Oliveiras, éramos e somos assim. O namoro seguiu e um dia ele voltou a verbalizar o descontentamento dele por eu continuar frequentando os trabalhos com ayahuasca. Eu respirei e disse que quer