“ (...) Minha pátria é minha língua Fala Mangueira! Fala! Flor do Lácio Sambódromo Lusamérica latim em pó O que quer O que pode esta língua? (...) A língua é minha pátria E eu não tenho pátria, tenho mátria E quero frátria” [1] Língua que é mãe, traduz o indivíduo e o manifesta em sua pátria: Terra. Substantivo feminino que se revela no coletivo, atravessa a herança genética, expressa traços de um tempo e sua relação com e no o espaço. Rebento da tradução infinita de expressões orais, escritas, plásticas, melódicas e ritmicas a língua tudo e o todo descortina. Orgão de articulação, conecta o homem ao mundo exterior, possibilita-o diferenciar-se e expressar-se na pluralidade, encaminha o ser humano ao ‘desafio’ de existir simbolicamente. A ‘língua-ladainha’ em esquinas travestidas em choros que cantam, tocam e encenam a ágora da diversidade, coloca o homem em debate: ser ou não ser... ela ja o é. Compõe em sua dialética o fluxo de integrar o joio, separar ...