Quem não sabe mais o que é nem onde está, é porque precisa se mexer. Embora o aforismo pareça extenso e confuso, ele resume o quadro de revoluções do mundo atual. Quando não nos reconhecemos mais como sociedade, é preciso fazer barulho. Tal como numa história, os monstros do deserto são substituídos por jovens cavalheiros e damas, ao invés de espadas empunham panelas, sprays e faixas com frases de libertação. Mais uma vez, na história humana, o desejo por mudança se revela e se refaz nas praças públicas das cidades. Não estou a falar de metrópoles, falo de países que de tão pequenos nem sempre figuravam as capas dos jornais e principais manchetes televisivas, mas quando o povo ganha as ruas e praças públicas, ao invés dos cânticos e orações religiosas ecoa aos quatro ventos-cantos do mundo os gritos por transformação. Chega de intolerância! Chega de censura! Chega de dureza, miséria e corrupção! O cenário é árido. Mas não são seres de pedras, duros e rudes. Se preciso for torn...