No dia em que Elaeu aprendera a caminhar, nuvem se fez.
Pé pós pés em chão que de tão delicado, se dissolveu
Elaeu e o seu Eu caminhante.
Elaeu passareava na terra, quanto mais caminhava mais Elaeu alinhava sua passada.
Elaeu olhava e o tempo com ela caminhava.
Os pés abriam-se. Dedos espaços sentiam o chão escorrer.
Elaeu aprendera a caminhar sem se deixar.
Elaeu dançandava, o chão ao pouco se elevava.
Elaeu ia profundo num mundo que só ela desconhecia.
Elaeu ia.

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