espaço de cartas, dedicadas aos que vieram antes de mim, do além de mim...daqueles que gestaram as palavras e compuseram as melodias do meu trilhar, nasci.
Das reticências diárias crio a dança, saio a procura do tempo a ser descrito a cada momento vivo que se faz antigo...
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Mulher,Temporina,Antiga
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diálogo é assim: das palavras feitas em folhas nos galhos, vento soprou e elas viraram borboletas
a luz sai e dispara coloca em movimento o não-vida estraçalha, quebra, rompe transforma deforma dê-forma a mim, a sombra o meu silêncio cortante e seco saudade de algo que ainda não fui vontade de partir e não voltar à cidade cinzenta de poesias concretas olho o horizonte e vejo o azul fecho os olhos e acompanho o cantar do vento, dos pássaros, observo as floes e as nuvens elas ganham forma encenam o gracejo o ruído do pássaro mecânico quebra a harmonia respiro expiro e inspiro o calor os átomos que sem se dividir criam hiatos dentro de mim ja não lembro que fui e não compreendo o que estou
retiro da cartola as melodias afim de compreender os processos... a desconstrução inicia e me testa o que aprendo com o divino? impaciente e em meio a minha erupção fertilizante respondo em silêncio... a verdade o que pratico no meu dia-a-dia? ser guardiã...silenciar cada vez mais silenciosa, a procura de um equilíbrio pacifica-dor sem crise, mas é em caos caos natural de alguém que caminha, caminha, caminha iniciação qual é, qual foi a minha ação inicial? redescobrir-me... neste verbo pouco usual, galguei a minha jornada palavras e mais palavras... para quem, para quê e como eu escrevo? apenas pauto-me na verdade e impermanência das coisas das coisas daqui de dentro e das coisas de fora... para fora de mim: a extensão e sombra da minha luz entre verdades decompostas: os erros-acertos em mim: a sensação e gratidão infinita de ser um eterna aprendiz
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