guardo dentro de mim um rio
existem aqueles que são guardadores de rebanho
eu me guardo
sem armas
sem fronteiras entre o vir-a-ser
me desviro e reviro a poeira dentro de mim
como se ja tivesse me desaprendendo
reaprendo trilhar o caminho
iluminando e amorando os cantinhos escondidos
encantando para nascer flores
lapidando os espinhos
eu guardadora de rios
desabo e viro semente na terra
desaguando num mar-meu de amor sem fim
aprendo a ir e vir

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