indo...

as palavras perguntam o sentido
sem ter ido, vejo o movimento
nó que preso ao conhecido
tenta desatar-se
os olhos ardem
o corpo dói
pede para sair
sair do lugar comum, do apego
olho para o passado, sem saudade
mas, cheia de questionamentos
tempo...qual foi o nosso acordo?
acordo, diante de mim
flores numa parede lilás
os olhos pesam
a garganta dói, é muita omissão
qual é a minha missão?
escrevo...
o que quero?
observo
quando quero?
no tempo, certeza de que tudo chega
mas, antes é preciso deixar ir o que tem de ir
então vá
vou para longe
ainda posso observar-te
não quero o ontem
limpo os meu caminhos
para receber meu novo horizonte

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