me pergunto para onde seguir
diante do abismo que me faço, observo o horizonte
sem explicações, decanto
a poeira que levanto 
danço
canto
respiro
choro
a hora da parada se faz na ação
dia-noite-dia
sincrônicos como a mandala da vida
morte-vida-renascida
se-ver-i-na
quantos foram os meus nomes?
caminho sem deixar rastro
observo as marcas na trilha
guardo
aguardo a resposta-intuição
na morada do sol vou seguindo
quem em mim de despede?
me calo diante da confusão
peço esclarecimento
discernimento para seguir
como num barco a deriva
vejo as ondas da emoção
ações que se externalizam
vou findando o emaranhado de minhas histórias
finalizando os pedidos e semeando
buscando conquistar sem me perder
o abismo está lá
cada vez que me aproximo
respiro mais fundo
clareando e sombreando as minhas dimensões
silenciando os meus demônios
pedindo aos meus anjos que falem
e que eu seja capaz de ouvir
e responder aos sentidos


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tô gostando cada vez mais!

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