Elaeu resolveu femeninar-se. Broto-flor que Elaeu encontrou no caminho, desvendou-lhe o infinito. Elaeu resolveu aninhar-se, assim, como felino. Elaeu se encantou com o seu menino interior, lançador de bola, Elaeu circundou. Elaeu compreendeu-se gestação, nove passos a dentro do seu pensamento de íntima fecundação. Elaeu fez silêncio para pausar o pensamento-oração. Elaeu no ventar do tempo, ninou-se.
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Mostrando postagens de junho, 2014
lança-dança
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o presente é dança dança que me lança numa roda viva que as pernas estão elas caminham caminhos, rumos que infinitos não cabem nos horizontes do olhar eu danço nessa lança certeira música em cadência evocando a ciência da memória me tecendo em novas histórias eu danço num passo de compasso onde o passado é estado de um ser eu danço essa e-terna mudança silenciando o espaço nesse tempo de me ser
fadista
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acordo-me fadista com uma gota gosto oceânica inundada de um vazio sem tamanho, sem remanso a cor do meu fardo um fado saudade sem personagem eu mesma, no mar de mim a dor do meu fado sem cor, banhado no sal corpo de mim, purificado lavado em minha'lma acordo-me sem mar acordando com a vida inundando-me no lar que me sou