rosa
sou dada ao vento dessas que numa hora se sopra e nos ouvidos, os ruidos se fazem prosa sou daquelas que fala com as rosas nas chamas que me correm sangro-me os segredos entre os dedos
espaço de cartas, dedicadas aos que vieram antes de mim, do além de mim...daqueles que gestaram as palavras e compuseram as melodias do meu trilhar, nasci. Das reticências diárias crio a dança, saio a procura do tempo a ser descrito a cada momento vivo que se faz antigo...