constru-ação
ela dorme. olhos cerrados ela se pergunta por onde começar. turbilhão de pensamentos, querências e sonhos caminhos de pedras invisíveis feitas de luz caminha. amanhece, recebe os carinhos do guardião amor puro, leal e verdadeiro. observa os olhinhos arregalados e nariz gelado. ronron. ela se apronta. no caminho traça as palavras que devem ser escrita. mergulhada em meios aos livros, tece a rede de informação. lembra o número grafado no vapor. dentro dela calor, de um corpo que espera o amor-novo respira, observa seus pensamentos, desejos não há espaço, não abre brecha. apenas observa. inter-age, comunica a ação externa. interliga e observa. guarda-se e se prepara para o novo amanhecer ao amor que virá: apenas quer que saiba que está: pronta, serena e construindo sabedoria